Vandrei Nappo - Advogado

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Quando devo contratar um Advogado para o INSS analisar o meu pedido?

Muitas pessoas acreditam que pedir um benefício no INSS é simples.

Preenche o formulário, entrega os documentos e aguarda a resposta.

Mas, na prática, não é bem assim.

Erros na documentação, falta de provas e interpretações equivocadas da lei podem levar à negativa do pedido, mesmo quando o segurado tem direito.

É justamente nesse momento que contar com um Advogado Previdenciário faz toda a diferença.

Ele conhece a legislação, entende os procedimentos internos do INSS e sabe como apresentar o seu caso da forma correta.

E aqui neste artigo, você vai entender tudo sobre quando devo contratar um Advogado para o INSS analisar o meu pedido.

Dá só uma olhadinha no que você vai encontrar:

  1. Quando não tenho certeza se já cumpri os requisitos.

  2. Quando existem períodos de trabalho que não constam no sistema do INSS.

  3. Quando trabalhei em condições especiais.

  4. Quando tenho contribuições em atraso ou períodos como autônomo.

  5. Quando o pedido envolve situações mais complexas.

  6. Quando já houve uma negativa anterior.

Então, vamos em frente entender as principais situações quando devo contratar um Advogado para o INSS analisar o meu pedido?

Boa leitura!


  1. Quando não tenho certeza se já cumpri os requisitos. 

Se você tem dúvida se cumpre os requisitos do benefício, este é o momento certo de contratar um advogado previdenciário.

A dúvida custa caro.

Documentos faltando, carência incompleta ou erro de cálculo levam ao indeferimento e à perda de valores retroativos.

Cada benefício exige requisitos específicos

Antes de protocolar, é essencial entender que cada benefício tem regras próprias.

Em linhas gerais, os principais requisitos são:

  • Qualidade de segurado: Estar contribuindo ou no período de graça

  • Carência: Número mínimo de contribuições. Em muitos casos, 12 ou 180 contribuições, a depender do benefício

  • Tempo de contribuição: Soma de contribuições válidas, inclusive vínculos antigos e períodos especiais

  • Idade mínima: Exigida em algumas aposentadorias, especialmente após a reforma

  • Provas específicas: Laudos médicos, PPP, LTCAT, certidões e contratos, conforme o tipo de benefício

Principais benefícios e seus pontos de atenção

Aposentadoria por idade urbana

  • Idade mínima e carência de 180 contribuições

  • Conferir vínculos no CNIS e contribuições em atraso

Aposentadoria por tempo (regras de transição)

  • Pedágio, pontos ou idade mínima progressiva

  • Cálculo complexo e estratégia de DER fazem diferença

Aposentadoria especial

  • Exposição a agentes nocivos, PPP/LTCAT e regras de idade/tempo após a reforma

  • Prova técnica é crucial

Auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença)

  • Incapacidade comprovada

  • Carência de 12 contribuições: Salvo acidentes e doenças que dispensam carência

Aposentadoria por incapacidade permanente

  • Incapacidade total e definitiva, carência (com exceções) e laudos consistentes

Pensão por morte

  • Falecido com qualidade de segurado, dependência econômica e regras de duração

  • Não há carência, mas há exigência de qualidade do segurado

Salário Maternidade

  • Regras variam por categoria: empregada geralmente sem carência; contribuintes individual/facultativa com carência; segurada especial prova atividade rural

BPC/LOAS (assistencial)

  • Não exige contribuição: Exige idade ou deficiência e renda familiar dentro do limite

  • Provas sociais e médicas são determinantes

O que pode acontecer se você não cumprir ou comprovar os requisitos?

  • Indeferimento do pedido

  • Perda de retroativos por demora, erros ou protocolo precoce

  • Retrabalho com novos pedidos e recursos

  • Prescrição de parcelas em revisões e concessões tardias

  • Demora maior por exigências e perícias adicionais

 

Por que devo contratar um Advogado para analisar o meu pedido no INSS?

Porque a análise técnica evita erros e maximiza o resultado. Um Advogado Previdenciário:

Audita seu CNIS

Identifica lacunas, vínculos sem remuneração, contribuições concomitantes e períodos sem filiação.

Valida carência e qualidade de segurado

Verifica períodos de graça, contribuições em atraso e possibilidade de aproveitamento.

Reconhece tempo não registrado

Usa CTPS, holerites, CTC, contratos, GPS, GFIP, RAIS e outros documentos para comprovar.

Enquadra tempo especial

Solicita PPP/LTCAT, avalia agentes nocivos e faz conversão quando possível.

Define a melhor estratégia

Calcula pedágio, pontos e data de entrada do requerimento (DER) mais vantajosa; avalia reafirmação da DER.

Prepara a prova médica

Orienta para perícia, organiza laudos e exames, elimina inconsistências.

Redige o pedido e fundamenta em lei

Evita exigências desnecessárias e antecipa defesas para recurso, se preciso.

Para ilustrar...

Exemplo da Maria

Maria, 61 anos, trabalhou registrada por 13 anos, depois ficou quatro anos como MEI e parou de contribuir. 

No CNIS, constam 13 anos formais e apenas parte das contribuições do MEI. 

Ela quer aposentadoria por idade urbana.

Risco sem advogado

Protocolar agora pode gerar indeferimento por carência insuficiente (faltam contribuições), perda de retroativos e demora com exigências.

Com advogado

Auditoria do CNIS e acerto de vínculos.

Regularização segura das contribuições do MEI, quando possível e vantajosa.

Cálculo da carência e da melhor DER para atingir os 180 recolhimentos.

Protocolo com documentos completos e fundamentação.

Resultado: Maior chance de concessão na primeira análise e recebimento no menor prazo.

Se você não tem certeza se cumpre os requisitos, não protocole no escuro.

 

A análise prévia com advogado evita indeferimentos, reduz prazos e garante a melhor estratégia para o seu caso.

 

Assim, você transforma a dúvida em direito reconhecido, com segurança e eficiência.

 

  1. Quando existem períodos de trabalho que não constam no sistema do INSS.

Muitas pessoas acreditam que o sistema do INSS contém todo o seu histórico de trabalho e de contribuições.

No entanto, não é raro que alguns períodos simplesmente não apareçam no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

Essa ausência pode comprometer o cálculo e até a concessão do benefício.

Quando isso acontece, contar com a ajuda de um advogado previdenciário pode fazer toda a diferença para garantir que o seu direito seja reconhecido de forma correta.

Por que alguns períodos de trabalho não aparecem no sistema do INSS?

Existem diferentes razões para que o seu histórico esteja incompleto no CNIS. Entre as mais comuns, podemos citar:

1. Falhas no registro pelo empregador

Alguns empregadores deixam de informar corretamente a admissão e a saída do trabalhador ao INSS, ou fazem o envio de dados incompletos.

2. Contribuições não repassadas

Em casos de vínculo formal, a empresa até desconta a contribuição previdenciária do seu salário, mas não repassa ao INSS.

3. Trabalho como autônomo ou contribuinte individual

Se as contribuições foram pagas com dados incorretos ou em códigos errados, elas podem não ter sido vinculadas ao seu CPF no sistema.

4. Atividade rural ou especial não registrada

Trabalhadores rurais, pescadores artesanais, atividades em regime de economia familiar e atividades especiais (insalubres ou perigosas) muitas vezes não estão registradas automaticamente e precisam ser comprovadas por documentos.

5. Serviço militar

O tempo de serviço militar obrigatório pode não constar no CNIS, mas pode e deve ser contado para a aposentadoria.

O que pode acontecer se esses períodos não forem corrigidos?

Quando os períodos de trabalho não constam no sistema, o INSS simplesmente não os considera no cálculo do benefício. 

Isso pode gerar:

  • Redução do valor da aposentadoria ou de outros benefícios

  • Demora na concessão

  • Negativa por falta de tempo de contribuição ou carência

Em muitos casos, a pessoa só percebe o problema depois que o pedido é indeferido, perdendo tempo e, muitas vezes, dinheiro.

Por que é importante contratar um Advogado?

Um Advogado Previdenciário pode identificar rapidamente quais períodos estão ausentes e entender por que isso aconteceu. 

Com essa análise, O Advogado Previdenciário poderá:

  • Orientar sobre os documentos necessários para comprovar o tempo de contribuição

  • Solicitar a retificação do CNIS antes do pedido de benefício

  • Montar um processo administrativo completo, evitando indeferimentos

  • Se necessário, entrar com ação judicial para reconhecimento do tempo de trabalho

Essa preparação aumenta muito as chances de que o benefício seja concedido de forma correta e no menor tempo possível.

Quer um novo exemplo? É para já!

Exemplo

Imagine que você tenha trabalhado de 2005 a 2008 em uma empresa que não informou corretamente os dados ao INSS.

Ao entrar com o pedido de aposentadoria, esse período não aparece no CNIS.

Sem orientação, você poderia receber o benefício com valor reduzido ou ter o pedido negado por falta de tempo.

Um advogado, no entanto, verificaria a falta, reuniria documentos como carteira de trabalho, contracheques e até informações do eSocial, solicitando a inclusão do período antes do protocolo do pedido.

O resultado: o tempo de contribuição correto seria considerado e o benefício concedido de forma mais vantajosa.

Alerta!!


Quando existem períodos de trabalho que não constam no sistema do INSS, agir rapidamente é essencial.

 

O advogado previdenciário é o profissional capaz de identificar o problema, reunir provas e garantir que o seu direito seja respeitado.

 

No INSS, cada mês conta, e contar com um especialista significa ter segurança, tranquilidade e a garantia de que o seu benefício será concedido de forma justa.

 

  1. Quando trabalhei em condições especiais.

Antes de tudo, é preciso entender o que são condições especiais.

Condições especiais de trabalho são aquelas que expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde ou à integridade física de forma habitual e permanente.

Esses agentes podem ser:

  • Físicos: Ruído acima dos limites legais

  • Químicos: Contato com solventes e metais pesados

  • Biológicos: Exposição a vírus e bactérias

A legislação previdenciária reconhece que, nessas situações, o desgaste físico e mental é maior, por isso permite a aposentadoria especial ou a conversão desse tempo em tempo comum com acréscimo.

Exemplos de atividades exercidas em condições especiais

  • Operadores de máquinas com alto nível de ruído

  • Trabalhadores expostos a poeira de amianto

  • Profissionais da saúde em contato com pacientes e materiais contaminados

  • Soldadores, pintores e metalúrgicos expostos a fumos metálicos

  • Vigilantes armados, em razão do risco à integridade física

 

O que pode acontecer se o tempo especial não for reconhecido pelo INSS?

Se o INSS não identificar ou não reconhecer os períodos trabalhados em condições especiais, o segurado pode:

  • Receber um indeferimento do benefício, mesmo tendo direito

  • Se aposentar mais tarde do que o devido, perdendo meses ou anos de benefício

  • Receber um valor menor, caso o tempo especial convertido aumentasse o tempo total de contribuição

Na prática, muitos pedidos são negados por falta de documentação técnica ou por erro na análise administrativa do INSS.

Por que é importante contratar um Advogado nesse caso?

Um advogado previdenciário sabe exatamente quais documentos são necessários para comprovar o tempo especial, como:

  • Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

  • Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT)

Além disso, ele verifica se esses documentos estão completos e coerentes, porque erros simples, como datas divergentes ou descrição genérica das funções, podem levar o INSS a negar o reconhecimento.

O Advogado Previdenciário também conhece a jurisprudência e as alterações na lei, o que é fundamental, pois as regras mudaram ao longo dos anos e variam conforme a época em que o trabalho foi realizado.

Como o Advogado poderá ajudar?

  • Analisar todo o histórico de trabalho e identificar períodos que podem ser enquadrados como especiais

  • Solicitar e revisar documentos técnicos junto à empresa ou ao sindicato

  • Elaborar petições fundamentadas com base na legislação e decisões judiciais recentes

  • Acompanhar o processo no INSS e apresentar recursos em caso de indeferimento

Para ilustrar...

Exemplo do João

Imagine que João trabalhou por 12 anos como operador de caldeira, exposto a calor e ruído excessivos, e depois passou mais 18 anos como mecânico.

Ao solicitar a aposentadoria, o INSS não reconheceu o período na caldeira como tempo especial, alegando falta de laudo.

Se João tivesse um advogado desde o início, este teria solicitado previamente o PPP à empresa, conferido se as informações sobre os agentes nocivos estavam corretas e anexado o LTCAT.

Com isso, o período especial teria sido reconhecido, João se aposentaria 3 anos antes e receberia um valor de benefício maior.

Tudo bem até aqui?


  1. Quando tenho contribuições em atraso ou períodos como autônomo. 

Ao longo da vida profissional, é comum que algumas pessoas passem por períodos sem contribuir para o INSS ou que trabalhem como autônomas sem recolher as contribuições previdenciárias de forma regular.

Quando chega a hora de solicitar um benefício, como aposentadoria ou auxílio, essas lacunas podem dificultar ou até impedir a concessão.

Nesses casos, contar com o apoio de um Advogado Previdenciário é essencial para garantir que todos os períodos de trabalho e contribuições sejam reconhecidos e computados corretamente.

O que são contribuições em atraso

As contribuições em atraso são valores devidos ao INSS referentes a períodos nos quais o segurado deveria ter contribuído, mas não fez.

Isso pode acontecer por diversos motivos, como esquecimento, falta de recursos financeiros ou desconhecimento das regras.

Situações comuns de contribuições em atraso

  • Trabalho como autônomo ou MEI sem recolhimento mensal

  • Períodos de atividade rural em regime de economia familiar, sem recolhimento obrigatório

  • Interrupções na contribuição entre empregos ou entre contratos temporários

 

Por que isso pode acontecer?

As falhas no recolhimento podem ocorrer por fatores como:

  • Desconhecimento das obrigações: Muitos autônomos não sabem que precisam contribuir por conta própria.

  • Problemas financeiros: Priorização de outras despesas.

  • Mudanças de regime de trabalho: Transição de empregado registrado para autônomo, sem regularização.

O que pode acontecer se as contribuições não forem regularizadas?

Se os períodos sem contribuição não forem pagos e reconhecidos:

  • O INSS pode indeferir o pedido de benefício

  • O tempo de contribuição será reduzido: Adiando a aposentadoria

  • Haverá perda de qualidade de segurado: Dificultando o acesso a benefícios como auxílio-doença ou salário-maternidade

Por que é importante contratar um Advogado nesses casos?

O cálculo e a regularização de contribuições em atraso exigem conhecimento técnico. 

Um pagamento feito de forma incorreta pode:

  • Ser desconsiderado pelo INSS

  • Resultar em valores pagos indevidamente, sem possibilidade de reembolso

  • Levar à cobrança de multas e juros desnecessários

Um Advogado Previdenciário:

  • Analisa a viabilidade de pagar contribuições atrasadas

  • Orienta sobre documentos e provas que o INSS exige

  • Planeja o pagamento para evitar desperdício de dinheiro

  • Inclui esses períodos corretamente no cálculo do benefício

Como o Advogado poderá ajudar?

O Advogado Previdenciário:

  • Faz um levantamento completo do histórico contributivo no CNIS

  • Identifica lacunas e inconsistências

  • Avalia se o período pode ser reconhecido pelo INSS, já que nem todos podem ser pagos em atraso

  • Prepara um plano de ação para regularizar as pendências, com o menor custo possível

  • Acompanha o processo administrativo até o deferimento

Veja um novo exemplo...

Exemplo do João

Imagine que João trabalhou como autônomo por quatro anos, mas nunca contribuiu ao INSS nesse período.

Ao solicitar aposentadoria, percebeu que esses anos não apareciam no sistema e que, sem eles, faltariam três anos para atingir o tempo necessário.

Com a ajuda de um Advogado Previdenciário, João:

  • Comprovou a atividade por meio de notas fiscais e recibos de prestação de serviços

  • Pagou as contribuições atrasadas de forma parcelada e correta, evitando multa desnecessária

  • Incluiu o período no cálculo, conseguindo se aposentar sem precisar esperar mais três anos

Guarde essa informação

Ter contribuições em atraso ou períodos como autônomo sem recolhimento não significa, necessariamente, perder esse tempo para a aposentadoria.

 

No entanto, regularizar essa situação exige atenção às regras e à documentação exigida pelo INSS.


Contratar um advogado previdenciário garante que cada passo seja dado de forma segura e estratégica, aumentando as chances de reconhecimento do tempo e evitando prejuízos financeiros.

 

  1. Quando o pedido envolve situações mais complexas. 

Nem todos os pedidos feitos ao INSS são simples.

Em alguns casos, as situações envolvem regras mais detalhadas, documentos específicos e interpretações jurídicas que exigem atenção redobrada.

É justamente nesses cenários que contar com o auxílio de um advogado previdenciário pode ser determinante para o sucesso do seu benefício.

O que são situações mais complexas no INSS?

Situações mais complexas são aquelas em que a análise do pedido depende de documentos adicionais, interpretação de leis ou comprovação de direitos que não são evidentes no sistema do INSS. 

Isso pode incluir períodos não registrados corretamente, atividades insalubres, tempo rural, vínculos no exterior ou até mesmo regras de transição após a Reforma da Previdência.

Exemplos de situações complexas

Reconhecimento de tempo de trabalho no exterior para somar com o tempo no Brasil.

Conversão de tempo especial (atividades insalubres ou perigosas) em tempo comum.

Reconhecimento de tempo rural, com apresentação de provas documentais e testemunhais.

Aplicação das regras de transição, com cálculos específicos para identificar a melhor aposentadoria.

Revisão de benefícios com base em erros de cálculo ou períodos não considerados.

 

 

O que pode acontecer se você não tiver o auxílio de um Advogado?

Em pedidos complexos, a falta de assistência especializada pode levar a erros que comprometem o resultado.

O INSS pode negar o benefício por ausência de documentos, interpretação restritiva da lei ou falha na comprovação do direito.

Além disso, em muitos casos, a própria forma de apresentar o pedido e organizar as provas já influencia na decisão.

Por que é importante contratar um Advogado Previdenciário?

O Advogado Previdenciário atua para prevenir erros, reunir provas adequadas e garantir que todos os direitos sejam observados pelo INSS.

Ele conhece as exigências específicas de cada tipo de benefício e sabe como argumentar de forma técnica e fundamentada para aumentar as chances de aprovação.

Como o Advogado pode ajudar?

  • Analisando todo o histórico contributivo e identificando pontos que precisam de prova

  • Reunindo e organizando documentos que comprovem o direito

  • Elaborando cálculos previdenciários para indicar a regra mais vantajosa

  • Protocolando o pedido de forma estratégica, para minimizar riscos de indeferimento

  • Acompanhando o processo e apresentando recursos, se necessário

Exemplo do Pedro

Imagine que Pedro trabalhou durante 12 anos em atividade insalubre e também possui períodos de trabalho rural na juventude.

No sistema do INSS, parte desse tempo rural não aparece, e a conversão do tempo especial para comum exige cálculos e comprovação documental.

Se ele fizer o pedido sozinho, pode ser que apenas o tempo registrado seja considerado, resultando em negativa ou benefício com valor menor.

Com o apoio de um Advogado, todo o tempo é comprovado, o cálculo é feito de forma correta e o benefício é concedido no valor justo.

Dica de Advogado Previdenciário

Pedidos envolvendo situações mais complexas exigem atenção técnica e conhecimento profundo da legislação previdenciária.

 

Contratar um advogado nessas circunstâncias não é um gasto, mas um investimento para garantir que seus direitos sejam plenamente reconhecidos e que o benefício seja concedido de forma correta e no valor devido.

 

  1. Quando já houve uma negativa anterior.

 

Receber uma carta de indeferimento do INSS não é algo incomum.

Muitos segurados, mesmo com direito ao benefício, acabam tendo o pedido negado.

E, quando isso acontece, é preciso atenção redobrada antes de tentar novamente.

É justamente nesse momento que contratar um advogado previdenciário pode fazer toda a diferença.

Por que o INSS nega pedidos?

O INSS pode negar um pedido de benefício por diversos motivos, e nem sempre isso significa que o segurado não tem direito.

Em muitos casos, a negativa decorre de problemas na documentação, falhas no cadastro ou até interpretação restritiva das regras.

Entre as causas mais comuns estão:

  • Falta de documentos que comprovem o tempo de contribuição ou a condição de segurado.

  • Períodos trabalhados que não constam no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

  • Cálculo equivocado do tempo ou da média salarial.

  • Dúvidas sobre a qualidade de segurado na data do pedido.

  • Não reconhecimento de atividade especial ou rural por falta de provas adequadas

O que pode acontecer se você insistir sozinho

Após uma negativa, muitos segurados fazem um novo pedido por conta própria, acreditando que basta reenviar as informações.

O problema é que, sem corrigir as falhas que levaram ao indeferimento, a nova tentativa pode ser novamente recusada.

Além disso, repetir o erro pode dificultar ainda mais a solução do caso, gerando atrasos e até perda de valores que seriam devidos desde o primeiro pedido.

Por que contratar um Advogado após a negativa do pedido?

O Advogado Previdenciário possui experiência para identificar exatamente o que motivou o indeferimento e adotar a estratégia mais adequada para corrigir o problema.

Ele sabe interpretar a decisão do INSS, analisar os documentos e verificar se é melhor apresentar um recurso administrativo ou ingressar diretamente com ação judicial.

Como o Advogado pode ajudar nesse momento?

  • Analisando a carta de indeferimento para identificar os pontos de contestação

  • Conferindo o histórico contributivo no CNIS e corrigindo eventuais inconsistências

  • Reunindo e organizando provas documentais e testemunhais para suprir a falta de informações

  • Elaborando cálculos previdenciários corretos para comprovar o direito

  • Apresentando recurso administrativo bem fundamentado ou ingressando com ação judicial

Exemplo do José

Imagine que José solicitou aposentadoria por tempo de contribuição e teve o pedido negado porque o INSS não reconheceu dois períodos de trabalho em empresas que já fecharam.

Ele tentou novamente, enviando apenas a carteira de trabalho, mas a resposta foi a mesma: negativa.

Ao contratar um advogado, foi possível localizar documentos complementares, como extratos de FGTS e declarações do sindicato, além de requerer ao juiz que reconhecesse esses períodos.

O resultado foi a concessão da aposentadoria com pagamento retroativo desde o primeiro pedido.

Quando o seu pedido ao INSS já foi negado, é sinal de que existe alguma questão técnica que precisa ser resolvida.

 

Nessa hora, contar com um advogado previdenciário não é apenas recomendável, é essencial.

 

Ele saberá identificar o erro, corrigir as falhas e buscar a solução mais rápida e eficaz para que o seu direito seja reconhecido.

 

 

 

Conclusão

Portanto, contratar um Advogado Previdenciário para analisar o seu pedido ao INSS é uma decisão que pode evitar dores de cabeça, atrasos e perdas financeiras.

Muitas negativas ocorrem não porque o segurado não tem direito, mas porque houve falhas na documentação ou na interpretação das regras.

Ter ao seu lado um profissional especializado aumenta significativamente as chances de sucesso.

Felizmente, com todas essas informações, agora você já sabe quando deve contratar um Advogado para o INSS analisar o seu pedido:

  • Quando não tenho certeza se já cumpri os requisitos

  • Quando existem períodos de trabalho que não constam no sistema do INSS

  • Quando trabalhei em condições especiais

  • Quando tenho contribuições em atraso ou períodos como autônomo

  • Quando o pedido envolve situações mais complexas

  • Quando já houve uma negativa anterior

O Advogado Previdenciário conhece os procedimentos internos do INSS, entende como a análise é feita e sabe quais documentos e argumentos são necessários para fortalecer o seu pedido.

Ele atua para corrigir erros, apresentar recursos bem fundamentados e buscar, de forma estratégica, o reconhecimento do seu direito.

Bom, fico por aqui e espero ter ajudado.

E compartilhe esse post com alguém que precisa saber disso.

Leia também:

 Requerimento no INSS: Importância de manter os seus dados atualizados. 

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


Requerimento no INSS: Importância de manter os seus dados atualizados.

Manter seus dados atualizados no INSS não é apenas uma formalidade.

É uma medida essencial para evitar atrasos, indeferimentos ou até mesmo a perda de um benefício.

Quando você faz um requerimento, o INSS precisa ter acesso a informações corretas e completas sobre sua vida laboral, sua saúde e sua situação familiar.

Muitos segurados não percebem que dados desatualizados podem gerar problemas sérios, como a impossibilidade de receber comunicações do INSS, erros no cálculo do benefício ou dificuldade para comprovar direitos.

E isso vale para qualquer tipo de solicitação, seja um auxílio-doença, aposentadoria ou Benefício de Prestação Continuada.

Pensando nisso, preparei esse artigo especialmente para você.

Como advogado previdenciário, eu explico tudo o que você precisa saber sobre Requerimento no INSS importância de manter os seus dados atualizados.

Dá só uma olhada:

  1. Por que manter os dados atualizados é tão importante?

  2. Quais dados precisam estar sempre atualizados no INSS?

  3. 7 Consequências de manter os dados desatualizados no INSS.

  4. Exemplo da Maria.

  5. Como atualizar os dados no INSS: Passo a passo.

  6. Requerimento no INSS e a importância de manter os dados atualizados: Por que contar com um advogado especialista?

Vamos nessa?


  1. Por que manter os dados atualizados é tão importante?

Sempre que você solicitar um benefício no INSS, o órgão precisa ter acesso a informações corretas sobre você.

Isso inclui dados pessoais, endereço, telefone, histórico de contribuições e até informações sobre seus dependentes.

Qualquer erro ou informação desatualizada pode gerar atrasos, indeferimentos ou a necessidade de refazer etapas no processo.

O INSS utiliza seus dados para:

  • Confirmar sua identidade

  • Localizar seu histórico contributivo

  • Enviar notificações e comunicados

  • Fazer cálculos corretos do benefício

Se alguma dessas informações estiver errada, o seu direito pode ser prejudicado.


  1. Quais dados precisam estar sempre atualizados no INSS?

Como vimos há pouco, quando você solicita um benefício no INSS, toda a análise é feita com base nas informações que constam nos sistemas do órgão, principalmente no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

A seguir, como advogado previdenciário, eu explico cada dado que precisa estar sempre atualizado no INSS:

Dados pessoais

Seu nome completo, CPF e data de nascimento precisam estar exatamente como constam nos documentos oficiais.

Pequenas divergências, como nomes abreviados ou grafia incorreta, podem gerar confusão e até impedir o reconhecimento de vínculos de trabalho.

Estado civil

Alterações como casamento, divórcio ou viuvez devem ser comunicadas ao INSS.

Essas informações influenciam direitos de dependentes e pensão por morte, além de servirem para confirmar sua situação civil no cadastro.

Endereço

É por meio do endereço que o INSS envia correspondências oficiais, convocações para perícias e cartas de exigência.

Se o endereço estiver errado, você pode perder prazos importantes e até ver seu processo arquivado.

Telefone e e-mail

O contato eletrônico é cada vez mais usado pelo INSS.

Telefone e e-mail atualizados garantem que você receba notificações, orientações e pedidos de documentos sem atraso.

Dados bancários

Caso seu benefício seja aprovado, o pagamento será depositado na conta cadastrada.

Qualquer dado incorreto pode atrasar o recebimento.

Sempre informe o banco, agência e número de conta corretos.

Histórico de contribuições

O CNIS deve refletir todos os períodos trabalhados e contribuições pagas.

Vínculos empregatícios, recolhimentos como contribuinte individual ou facultativo, e períodos especiais precisam constar corretamente.

Caso haja omissões ou erros, isso pode reduzir o valor do benefício ou até levar à negativa.

Composição familiar

Para benefícios como o BPC/LOAS, a renda familiar é um critério essencial.

É preciso manter atualizados os dados de todos que moram na sua casa e suas rendas, principalmente no CadÚnico.

Alerta!!

Se esses dados estiverem corretos, a análise é mais rápida e o risco de erro diminui.

Mas, se estão desatualizados, o seu pedido pode atrasar, ser indeferido ou até resultar no recebimento de um valor menor.

 

 

  1. 7 Consequências de manter os dados desatualizados no INSS. 

 

Quando um cliente me procura para pedir um benefício no INSS, sempre faço a mesma pergunta: “Seus dados estão atualizados?”

Essa conferência é fundamental porque qualquer informação errada ou incompleta pode atrasar, dificultar ou até impedir a concessão do benefício.

Manter dados desatualizados no INSS pode gerar consequências sérias, que vão desde atrasos até a perda definitiva de direitos.

Veja as principais consequências:

1. Atraso na análise do benefício

Quando o INSS encontra divergências nos dados, ele interrompe a análise e emite uma carta de exigência solicitando correção. 

Isso aumenta o prazo de resposta e, muitas vezes, adia o início do pagamento.

2. Indeferimento do pedido

Se a inconsistência não for corrigida dentro do prazo dado pelo INSS, o pedido pode ser negado. 

Em alguns casos, o segurado nem percebe que houve um problema, porque não recebeu a notificação por estar com endereço ou telefone desatualizado.

3. Perda de prazos

Convocações para perícias, apresentação de documentos e revisões periódicas têm prazo para resposta. 

Se o endereço, telefone ou e-mail estiverem errados, você pode não receber a comunicação e perder o prazo, com prejuízo direto no processo.

4. Pagamento de valor menor

Quando o histórico de contribuições no CNIS está incompleto, o INSS calcula o benefício com base em menos contribuições, o que pode reduzir o valor mensal recebido.

5. Suspensão do benefício

Para benefícios como BPC/LOAS, manter o CadÚnico atualizado é obrigatório.

Dados desatualizados podem levar à suspensão ou ao cancelamento do benefício, mesmo que você continue atendendo aos requisitos.

6. Bloqueio de pagamento

Se houver erro nos dados bancários, o depósito não é feito. 

Em alguns casos, o valor fica retido até que a conta seja corrigida junto ao INSS, gerando transtornos e atraso no recebimento.

7. Dificuldade para comprovar direitos de dependentes

Em casos de pensão por morte ou auxílio-reclusão, dados desatualizados sobre estado civil ou composição familiar podem impedir que dependentes tenham acesso ao benefício.

O INSS decide com base no que está registrado. 

Se o seu cadastro não reflete a sua realidade, o risco de prejuízo é grande. 

Por isso, antes de qualquer requerimento, a atualização de dados deve ser o primeiro passo.

 

Para ilustrar....


  1. Exemplo da Maria. 

Imagine que Maria, 58 anos, trabalhou por muitos anos como auxiliar de cozinha.

Ela começou a sentir fortes dores nos joelhos e recebeu indicação médica para se afastar do trabalho.

Seguindo o conselho de um vizinho, ela pediu o auxílio por incapacidade temporária no INSS.

Até aqui, tudo certo.

O problema começou porque o endereço que constava no cadastro do INSS era o mesmo de quando Maria morava em outra cidade, há mais de cinco anos.

Ela também havia mudado o número de telefone e nunca informou a alteração.

O INSS, durante a análise, enviou uma carta de exigência pedindo documentos médicos complementares.

Essa carta foi enviada para o endereço antigo.

Como Maria não recebeu a comunicação, ela não apresentou os documentos dentro do prazo.

Resultado: Pedido negado justamente no momento em que ela mais precisava.

Esse exemplo mostra que um detalhe simples, manter endereço, telefone, e-mail e dados bancários atualizados, pode ser decisivo para garantir o benefício no prazo certo.

 

  1. Como atualizar os dados no INSS: Passo a passo. 

Se você não sabe nem por onde começar, não precisa mais se preocupar.

Como advogado previdenciário, eu explico como atualizado os dados no INSS passo a passo:

1º Passo: Atualizar o Cadúnico

O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é o banco de dados usado pelo Governo para identificar famílias que têm direito a benefícios sociais.

O que é?

Um cadastro onde ficam suas informações pessoais, renda, endereço e composição familiar.

Para que serve no INSS?

O INSS usa o CadÚnico, principalmente, para confirmar dados de quem recebe benefícios assistenciais, como o BPC/LOAS.

Se estiver desatualizado, o benefício pode ser negado ou até cortado.

O que precisa para atualizar?

  • Documento com foto de todos da família: RG, CNH ou certidão de nascimento para crianças

  • CPF de todos da família

  • Comprovante de residência

Onde atualizar?

No CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade.

A atualização deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudança na família.

2º Passo: Criar a senha no Gov.br

A conta Gov.br é a porta de entrada para quase todos os serviços digitais do Governo, inclusive o Meu INSS.

O que é?

Uma conta única para acessar serviços públicos pela internet, como INSS, Receita Federal, Detran, entre outros.

Para que serve?

Com ela, você faz agendamentos, solicita benefícios, acompanha pedidos e envia documentos sem sair de casa.

O que precisa para criar?

  • CPF

  • E-mail ou celular para receber códigos de confirmação

Como criar?

  • Acesse www.gov.br

  • Clique em “Entrar” e depois em “Crie sua conta”

  • Siga as instruções para cadastrar seus dados e criar uma senha

  • Valide sua conta: Pode ser pela biometria facial no aplicativo Gov.br, internet banking de bancos conveniados ou atendimento presencial


Bolsa Família agora conta como renda para o BPC: O que você precisa saber.

Você está tentando solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou conhece alguém que precisa desse benefício?

É importante ficar atento a uma mudança recente: O Bolsa Família agora pode ser considerado como renda na análise do pedido do BPC.

Essa alteração pode impactar diretamente quem depende da renda familiar para comprovar que está dentro do limite exigido por lei.

Até pouco tempo atrás, o valor do Bolsa Família era excluído do cálculo da renda per capita.

Mas isso mudou. E essa mudança tem causado dúvidas, principalmente em famílias de baixa renda que precisam comprovar vulnerabilidade para ter direito ao benefício.

Pensado nisso, preparei esse artigo especialmente para você.

Como advogado previdenciário, eu explico tudo o que você precisa saber sobre Bolsa Família agora conta como renda para o BPC o que você precisa saber.   

Dá só uma olhada:

  1. O que é o BPC?

  2. O que é Renda Familiar para o BPC?

  3. Como o INSS calcula a renda por pessoa para o BPC?

  4. Quais rendas entram no cálculo do INSS?

  5. Bolsa Família agora como renda para o BPC: O que você precisa saber.

  6. Exemplo da Maria.

  7. Bolsa Família agora como renda para o BPC: Como um advogado pode ajudar?

Entender o que mudou, como isso afeta você ou sua família e o que pode ser feito para evitar prejuízos é fundamental.

Então, vamos ao que interessa?


  1. O que é o BPC?

O BPC é o Benefício de Prestação Continuada.

Ele está previsto na Lei Orgânica da Assistência Social, a conhecida LOAS.

Esse benefício garante um salário mínimo por mês para dois grupos de pessoas:

  • Idoso com 65 anos ou mais

  • Pessoa com deficiência, de qualquer idade, que esteja em situação de vulnerabilidade social

Diferente da aposentadoria, o BPC não exige contribuição ao INSS.

Ou seja, mesmo quem nunca pagou o INSS pode ter direito ao BPC, desde que comprove baixa renda familiar.


  1. O que é Renda Familiar para o BPC?

A Renda Familiar é a soma de todos os valores recebidos mensalmente pelas pessoas que moram na mesma casa do solicitante do BPC.

Para o INSS, fazem parte do grupo familiar:

  • O requerente do benefício

  • O cônjuge ou companheiro

  • Os pais: Ou padrasto e madrasta, se for o caso

  • Os irmãos solteiros

  • Os filhos e enteados solteiros

  • Os menores tutelados

Todos devem morar no mesmo endereço.

Se um parente mora em outro local, não entra no cálculo.

Qual o limite da Renda Familiar em 2025?

Em 2025, o salário mínimo é de R$1.518,00.

Portanto, o limite de renda por pessoa da família para ter direito ao BPC é de R$379,50 (que corresponde a 1/4 do salário mínimo).

Isso significa que a soma da renda de todas as pessoas da casa, dividida pelo número de moradores, não pode ultrapassar esse valor por pessoa.

 

 

E se você ficou com alguma dúvida nesse assunto, é só deixar nos comentários, tá bom?


  1. Como o INSS calcula a renda por pessoa para o BPC?

O INSS faz o seguinte cálculo:

  • Identifica quem são os membros do grupo familiar, que inclui:

    • O requerente do BPC;

    • O cônjuge ou companheiro;

    • Os pais (ou madrasta/padrasto);

    • Irmãos solteiros;

    • Filhos ou enteados solteiros;

    • Menores tutelados;

  • Todos devem morar na mesma casa.

  • Soma todas as rendas mensais recebidas por essas pessoas. Isso inclui:

    • Aposentadorias;

    • Pensões;

    • Salários de trabalho formal ou informal;

    • Auxílios previdenciários;

    • Aluguéis e outras fontes estáveis de renda;

    • E agora, também o Bolsa Família.

  • Divide o valor total pelo número de moradores da casa.

Se o resultado for igual ou inferior a R$379,50 por pessoa, o critério de renda está cumprido.


  1. Quais rendas entram no cálculo do INSS?

Saber o que entra ou não entra nesse cálculo pode fazer toda a diferença.

Como advogado previdenciário, eu explico a seguir, quais rendas entram no cálculo do INSS.

1. Salário de trabalho formal ou informal

Se alguém da casa trabalha, com carteira assinada ou como autônomo, o valor recebido mensalmente entra na conta. 

Mesmo trabalhos sem registro são considerados, se forem comprovados.

2. Aposentadoria e pensão

Todos os valores de aposentadorias e pensões recebidas por qualquer membro da casa contam como renda. 

Isso inclui:

  • Aposentadorias do INSS

  • Pensões por morte

  • Aposentadorias de servidores públicos e outros regimes.

3. Auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença)

Se alguém da casa estiver recebendo esse benefício, o valor é incluído como renda, mesmo que seja temporário.

4. Auxílio-acidente

Esse benefício também é somado à renda familiar, pois tem caráter indenizatório contínuo.

5. Renda de aluguel ou arrendamento

Se a família recebe valores de aluguel de imóveis, arrendamento rural ou similar, esses valores entram na soma da renda. Mesmo que o imóvel esteja no nome de outra pessoa da família, se o dinheiro estiver disponível para uso da casa, ele será considerado.

6. Pensão alimentícia

Se alguém da casa recebe pensão alimentícia, esse valor será considerado, pois representa fonte de renda mensal.

7. Benefícios previdenciários ou assistenciais de outros membros da casa

Qualquer benefício recebido por um membro da família, mesmo que não seja do requerente,  será considerado pelo INSS se a pessoa morar na mesma casa. 

Isso inclui BPC de outro familiar, desde que não seja do mesmo grupo de convivência direta (em alguns casos, é possível argumentar pela exclusão).

8. Bolsa Família (novo entendimento)

Antes, o Bolsa Família não era considerado como renda para o cálculo do BPC. 

Hoje, em muitas análises, o INSS inclui o valor do Bolsa Família como parte da renda familiar.

Esse ponto é muito delicado.

Em alguns casos, é possível contestar essa inclusão, principalmente quando o valor é usado exclusivamente para alimentação ou gastos essenciais.

Mas para isso, é necessária argumentação técnica com base em decisões judiciais e documentos sociais.

Rendas que não entram no cálculo da Renda Familiar para o BPC

❌Auxílio emergencial

❌Benefícios eventuais da assistência social

❌Doações ou ajudas esporádicas

❌Indenizações judiciais ou extrajudiciais

❌Benefícios voltados para cuidados com a deficiência

 

  1. Bolsa Família agora conta como renda para o BPC: O que você precisa saber. 

Como vimos há pouco, para ter direito ao BPC, a pessoa precisa comprovar que a renda por pessoa da casa é inferior a 1/4 do salário mínimo.

Em 2025, com o salário mínimo fixado em R$1.518,00, esse limite corresponde a R$ 379,50 por pessoa.

O INSS avalia quem mora na mesma casa e soma todas as rendas.

Depois, divide pelo número de moradores. Se o valor por pessoa ultrapassar esse limite, o BPC pode ser negado.

E aí que está o “X” da questão.

O que mudou com o Bolsa Família?

Até pouco tempo atrás, o valor do Bolsa Família não entrava nesse cálculo da renda familiar.

Isso porque o programa tem natureza assistencial e visa justamente atender famílias em situação de extrema pobreza.

No entanto, o INSS passou a aplicar um entendimento diferente: agora, o valor do Bolsa Família pode ser considerado como renda familiar para fins de análise do BPC.

Em outras palavras, mesmo quem só recebe o Bolsa Família pode ter o pedido de BPC negado, porque esse valor está sendo somado à renda total da casa.

Quem será afetado por essa mudança?

Essa nova prática do INSS atinge diretamente:

  • Famílias que já vivem com renda mínima e são atendidas por programas sociais

  • Pessoas idosas que moram com filhos ou netos que recebem o Bolsa Família

  • Pessoas com deficiência cujas famílias dependem exclusivamente do Bolsa Família para sobreviver

Com essa nova contagem, a renda por pessoa pode ultrapassar o limite legal e o INSS vai negar o benefício, mesmo que a família viva em extrema pobreza.

Essa decisão pode prejudicar você?

Sim. Muitas pessoas que antes conseguiam o BPC com base apenas na renda familiar agora estão tendo o pedido negado por causa da inclusão do Bolsa Família no cálculo.

É importante entender que essa inclusão não está prevista expressamente em lei.

Trata-se de uma interpretação adotada pelo INSS, que pode (e deve) ser questionada, especialmente em casos onde fica evidente que o valor do Bolsa Família não representa uma renda suficiente para garantir dignidade à família.

Para ilustrar…


  1. Exemplo da Maria.

Vamos imaginar a situação de Dona Maria, de 67 anos. Ela vive com a filha e dois netos pequenos. A filha está desempregada e recebe R$600,00 de Bolsa Família para sustentar a casa.

Dona Maria não tem aposentadoria, nunca contribuiu para o INSS e está em condição de fragilidade. 

Ela solicita o BPC por idade.

Como era antes da nova regra:

Antes, o valor do Bolsa Família não entrava no cálculo da renda

O INSS considerava que Dona Maria vivia em condição de miséria e concedia o BPC.

  • Renda considerada: R$ 0,00

  • Número de pessoas na casa: 4

  • Renda por pessoa: R$ 0,00

  • Resultado: BPC concedido

Como é agora com a nova interpretação:

Com a inclusão do Bolsa Família, o INSS passa a somar os R$600,00 como renda da casa.

  • Renda considerada: R$ 600,00 (Bolsa Família da filha)

  • Número de pessoas na casa: 4

  • Renda por pessoa: R$ 150,00

  • Resultado: Ainda abaixo do limite de R$ 379,50, portanto, ainda teria direito ao BPC.

Mas agora imagine outra situação:

Suponha que a filha de Dona Maria consiga um bico como diarista e passe a ganhar R$800,00 por mês. 

O Bolsa Família continua sendo pago em R$600,00.

  • Renda considerada agora: R$ 800,00 (trabalho) + R$ 600,00 (Bolsa Família) = R$ 1.400,00

  • Número de pessoas na casa: 4

  • Renda por pessoa: R$ 350,00

Agora, o valor está muito próximo do limite, e basta um pequeno reajuste no Bolsa Família ou um pagamento eventual para ultrapassar R$379,50 por pessoa.

O que pode acontecer?

Renda ultrapassa o limite e o INSS nega o BPC.

Dona Maria, que ainda depende da filha, perde o benefício mesmo sem ter condição de se sustentar.

Por que essa situação é preocupante

A inclusão do Bolsa Família no cálculo não leva em conta a realidade da maioria das famílias

Esse valor, na maioria das vezes, é usado apenas para garantir o básico: comida, gás, transporte e remédios. 

Não representa estabilidade nem independência financeira.

Quando o INSS aplica essa regra de forma automática, ignora o contexto social e a real vulnerabilidade da família.

O que pode ser feito

Essa situação pode e deve ser contestada. Existem caminhos jurídicos para defender o direito da pessoa ao BPC:

  • Apresentar recurso administrativo ao INSS: Com documentos que demonstrem que o valor do Bolsa Família não deve ser considerado como renda habitual.

  • Solicitar visita domiciliar ou laudo social: Emitido por serviço público para comprovar vulnerabilidade real.

  • Entrar com ação judicial: Pedindo que o valor do Bolsa Família seja excluído da renda familiar, com base em decisões de tribunais que já reconhecem isso como válido.

O que você precisa saber

A nova interpretação do INSS que passou a incluir o Bolsa Família como renda tem impedido que muitas famílias tenham acesso ao BPC. 

Mas isso não significa que o direito acabou.

Cada caso precisa ser avaliado com cuidado.

O valor do Bolsa Família pode ser contestado. E quando o INSS erra, é dever do advogado atuar para proteger a dignidade da pessoa que precisa do benefício.

 

 

  1. Bolsa Família agora conta como renda para o BPC: Como um advogado pode ajudar?

O INSS avalia o pedido do BPC com base em regras automáticas, frias e sem considerar as particularidades de cada família. 

Quando o sistema enxerga que a renda por pessoa ultrapassa R$379,50 por causa do Bolsa Família, o benefício é negado, mesmo que a realidade da família seja de miséria.

Um advogado previdenciário conhece não só a lei, mas também a forma como o INSS aplica essa regra, os erros mais comuns e as teses jurídicas aceitas pelos tribunais. Ele sabe exatamente como argumentar para excluir o valor do Bolsa Família do cálculo, quando isso for possível, e como comprovar que a situação da família exige o reconhecimento do benefício.

Como o advogado pode ajudar na prática

Veja algumas formas concretas de atuação do advogado previdenciário nesse tipo de caso:

1. Análise correta da renda familiar

O advogado previdenciário identifica quem realmente deve ser incluído no grupo familiar e quais rendas entram ou não entram no cálculo

Muitas vezes, o INSS considera rendas que não deveriam ser somadas, como ajudas esporádicas, pensões alimentícias ou até mesmo benefícios de outras pessoas fora do grupo doméstico.

2. Reunião e organização de provas

O advogado previdenciário orienta sobre quais documentos apresentar, como relatórios sociais, comprovantes de gastos com medicamentos, transporte, alimentação especial, entre outros. 

Essas provas são fundamentais para mostrar que, mesmo com Bolsa Família, a família continua em situação de vulnerabilidade.

3. Apresentação de recurso administrativo bem fundamentado

Caso o BPC seja negado, o advogado elabora um recurso técnico, com base na legislação, na jurisprudência e na situação social do requerente. Isso aumenta as chances de reversão da decisão dentro do próprio INSS.

4. Ação judicial quando for necessário

Se o recurso for negado ou o INSS mantiver o entendimento incorreto, o advogado pode entrar com ação judicial, pedindo que o juiz analise o caso com base na realidade da família. 

A Justiça tem reconhecido que o Bolsa Família não pode ser considerado uma renda que elimina o direito ao BPC em muitos casos.

Por que precisa ser um advogado especialista

Nem todo advogado atua com Direito Previdenciário. 

Um profissional generalista pode não conhecer as particularidades do BPC, nem os entendimentos mais atualizados dos tribunais sobre renda familiar e exclusão de benefícios assistenciais.

O advogado previdenciário atua diariamente com esse tipo de processo. 

Ele domina os sistemas do INSS, sabe como lidar com negativas injustas e tem experiência prática com provas sociais, perícias e argumentação jurídica voltada à realidade do segurado.

Contar com um advogado previdenciário é uma garantia de que o seu caso será tratado com a atenção e o conhecimento que ele exige.

Riscos de não contar com um advogado especialista

Pedir o BPC sem orientação técnica pode levar a consequências sérias:

  • Erro na composição do grupo familiar: O que pode inflar a renda indevidamente;

  • Falta de provas adequadas: Que resultam na negativa automática do benefício;

  • Perda de prazos para recurso ou ação judicial;

  • Indeferimento definitivo do benefício: Exigindo novo pedido e reinício de todo o processo.

Além disso, quem não recorre corretamente pode perder o direito de receber os valores retroativos, mesmo que consiga o benefício depois.

Guarde essa informação

O BPC é um benefício fundamental para garantir dignidade a quem mais precisa. 

Com a inclusão do Bolsa Família no cálculo da renda, o risco de negativa aumentou, mas isso não significa que você perdeu o seu direito.

Cada caso tem uma realidade diferente. Por isso, a análise feita por um advogado previdenciário é essencial. 

Ele vai saber como agir, o que apresentar e como defender seu direito de forma técnica, segura e eficiente.

 

 

Conclusão

Prontinho.

Como vimos ao longo deste artigo, a inclusão do Bolsa Família no cálculo da renda familiar feita pelo INSS para análise do BPC mudou a realidade de muitas famílias brasileiras.

Um valor que antes não era levado em conta agora pode ser o motivo para que o benefício seja negado, mesmo em situações de evidente vulnerabilidade social.

É por isso que entender essa mudança é tão importante.

Saber como o cálculo é feito, o que pode ser contestado e quando o valor do Bolsa Família pode ou não ser considerado como renda é essencial para não perder um direito que pode fazer toda a diferença na sua vida ou na vida de um familiar.

Felizmente, agora você está mais preparado para ir em busca de seus direitos.

Afinal, só aqui eu mostrei:

  • O que é o BPC

  • O que é Renda Familiar para o BPC

  • Como o INSS calcula a renda por pessoa para o BPC

  • Quais rendas entram no cálculo do INSS

  • Bolsa Família agora como renda para o BPC: O que você precisa saber

  • Exemplo da Maria

  • Bolsa Família agora como renda para o BPC: Como um advogado pode ajudar

Mas é preciso ir além da informação.

Contar com um advogado especialista em Direito Previdenciário é o passo mais seguro e eficaz para garantir que o BPC seja concedido corretamente.

O advogado vai analisar o seu caso com atenção, identificar erros no cálculo da renda, reunir os documentos certos e, se for necessário, defender seus direitos em recurso ou ação judicial.

Leia também:

 Seu pedido foi negado no INSS: O que fazer agora?

BPC LOAS 2025: Veja as novas regras. 

BPC LOAS para crianças com TDAH. 

Continue nos acompanhando e até a próxima.

 


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Entre as medidas de segurança adotadas por nós, destacamos as seguintes:
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